Para cometer o crime, o grupo se dividia em "núcleos" de atuação. Segundo as investigações, havia um núcleo de liderança, composto por membros que planejavam e organizavam as empreitadas criminosas, escolhendo as vítimas, os participantes do crime, e decidindo a destinação dos objetos roubados.
No núcleo dos executores, ficavam as pessoas da linha de frente, ou seja, as que cometiam o crime. Já o terceiro núcleo era formado por adulteradores de sinais identificadores de veículos, responsável por viabilizar a circulação e comercialização de carros produto de crimes.
Em 12 de agosto, a Corpatri cumpriu 14 mandados de prisão preventiva e 10 de busca e apreensão domiciliar na operação Marco Zero. Segundo as investigações, os autores roubavam os carros e instalavam rastreadores para monitorá-los caso fossem recuperados pelos proprietários. Além disso, áudios obtidos pelos agentes da Delegacia-Geral da PCDF revelam que a organização aceitava encomendas. Os receptadores podiam escolher o modelo, potência do motor entre outras características do veículo.A investigação começou em fevereiro, em que identificou-se que o grupo era dividido em núcleos. A sede da organização ficava Recanto das Emas, onde acontecia a adulteração de sinais identificadores dos veículos. A maior parte dos investigados possui uma extensa ficha criminal.